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Ex-produtora de God of War critica modelo atual dos blockbusters e defende o retorno à diversão

 A ex-diretora de desenvolvimento de produto do Santa Monica Studio, Meghan Morgan Juinio, reacendeu o debate sobre o futuro dos jogos AAA ao afirmar que o modelo atual dos grandes blockbusters é insustentável. Segundo ela, a indústria precisa resgatar o foco na diversão, deixando de lado a obsessão por produções bilionárias que priorizam tecnologia em vez de experiência. 

Ex-produtora de God of War critica modelo atual dos blockbusters e defende o retorno à diversão

Críticas ao modelo de produção

Juinio destacou que os custos de desenvolvimento dos grandes estúdios, especialmente nos Estados Unidos, atingiram níveis fora de controle, tornando o modelo financeiro inviável no longo prazo. Para ela, a indústria precisa encontrar um equilíbrio entre qualidade e orçamento — algo que os títulos independentes vêm demonstrando com sucesso.

Mudança de rumo necessária

A ex-produtora acredita que as publishers devem investir mais em jogos AA ou A, projetos com orçamentos reduzidos, mas identidade criativa e potencial comercial. Segundo Juinio, esse formato pode garantir sustentabilidade sem sacrificar inovação.

Diversão em primeiro lugar

Apontando o sucesso de jogos como Clair Obscur: Expedition 33 e Peak, Juinio reforçou que o público busca experiências envolventes e divertidas, não apenas gráficos impressionantes ou mundos gigantescos.

“Se o jogo não for divertido, não vale o investimento — seja de dois ou de quinhentos milhões de dólares”, declarou.

O novo perfil de jogador

Com o público gamer amadurecendo e tendo menos tempo disponível, ela defende que jogos mais curtos, acessíveis e focados em diversão imediata podem reconquistar a atenção dos jogadores veteranos.

Contraste no mercado atual

Enquanto projetos menores como R.E.P.O. chamam atenção pela originalidade, franquias consagradas como Prince of Persia ainda enfrentam o desafio de se manter relevantes em um cenário competitivo e saturado.

Juinio conclui que o futuro da indústria não depende apenas de avanços tecnológicos ou realismo gráfico, mas da capacidade de criar experiências autênticas, marcantes e verdadeiramente divertidas — algo que, segundo ela, foi o que sempre fez os videogames conquistarem gerações.

Fonte: PCGamer

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